Quem podia imaginar que a minha busca de qualidade de vida que começou com algo para relaxar a mente acabou me forçando a acertar o corpo também. Tudo começou com algo que me tirasse do estresse de trabalhar e me deslocar na cidade de São Paulo. Eu precisava urgente de algo que me fizesse esquecer as preocupações de trabalho e de viver em uma cidade de transito sufocante. Precisava de algo que me desse satisfação de não ter jogado meu precioso tempo fora. Afinal já perdia muito tempo só me deslocando para o trabalho. Achei! Foi a Marcenaria. Eu cheguei a conclusão que mexer e transformar material bruto em algo útil ou decorativo iria tirar a minha mente das chateações. Construir me trouxe benefícios mentais incríveis pois a atividade de criar objetos que irão permanecer na minha frente (ou na casa dos meus amigos presenteados!) depois de eu ter deixado este planeta é uma sensação muito gostosa.
Mas tinha um problema, embora ainda jovem, eu trabalhava sentado, dirigia sentado e a única coisa pesada que eu levantava com frequência era lápis… Mexer com madeiras e ferramentas não somente exigia força mas também flexibilidade (bem pelo menos para abaixar o tempo todo para pegar parafusos que cismavam em cair…). Era muito cansativo ficar uma ou duas horas brincando com a marcenaria. Além de cansativo eu aprendi muito sobre anatomia. Conheci músculos que nem sabia que eu tinha! Todos em uníssono reclamando com dores.
Decisão tomada. Se eu queria usar a marcenaria como recursos anti estresse eu tinha que ter um corpo adequado. Pronto, juntei a marcenaria com a academia. Agora estas duas coisas se ajudam mutuamente com a finalidade única de obter qualidade de vida. Fiz 60 anos ontem e percebi que tomei a decisão acertada há alguns anos atrás indo serrar e pregar algumas madeiras. Era isto que queria dividir com vocês! Grande abraço.
Chico
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